
Jéssica Marroques
Sobre
Jéssica Marroques obteve sua Graduação em Cinema e Audiovisual (bacharelado) pelo Centro Universitário UNA em 2018 e sua graduação em Artes Visuais (licenciatura) na Universidade do Estado de Minas Gerais em 2020. Atuou como bolsista do programa de extensão TV UEMG, pela PAEx/UEMG dentro do Centro de Imagem, como bolsista de iniciação científica da FAPEMIG em estudos de semiótica pelo Centro Universitário UNA e também como bolsista de iniciação a docência pelo programa PIBID ofertado pela CAPES. É especialista em Ensino de Arte e Movimento e em Docência no Ensino Superior pela UniBF. Atualmente realiza seu mestrado no programa interdisciplinar em Estudos do Lazer pela Universidade Federal de Minas Gerais (PPGIEL/UFMG) com previsão de formação em julho de 2021, no qual vem pesquisando arte, cultura popular, território, memória, cantos de trabalho, gênero e oralidade. Em seu currículo Lattes os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artísticas são: arte, corpo, memória, cultura popular, patrimônio, gênero e mulheres, relações étnico-raciais, mutilinguagens artísticas, brincadeiras, teoria da imagem, semiótica, cinema e TV e direitos humanos.
Exposição Corre um rio de lembranças nas encantadas lavadeiras de Almenara
Curadoria: Camila Similhana
“Debruçada na margem, a lavadeira sabe: não é da roupa que cuida. É o próprio rio que ela lava.” (Mia Couto)
Em meio às mesmas águas das Minas que trouxeram o ouro de aluvião, também afloraram práticas e cantos que atravessaram os tempos. Diante desse universo, a professora de Artes, pesquisadora e artista Jéssica Marroques desenvolveu, junto ao mestrado defendido na Universidade Federal do Estado de Minas Gerais no ano de 2022, remendos e retalhos dentro de um largo rio de afetos corroborado pelos ofícios, ritos, memórias e resistências das lavadeiras da cidade de Almenara/MG. Jéssica Marroques descortinou de modo sensível as vivências das lavadeiras por meio dos cantos de trabalho por elas entoados. Rica expressão cultural, tais cantos configuram uma forma de ritmar as tarefas e de suavizar as exaustivas horas trabalhadas. São versos e rimas interpretados coletivamente por meio de canções orquestradas pelos ritmos do trabalho, desembocando em expressões de preces, narrativas, comemorações e menções aos seres e elementos que compõem a natureza, vista pelas lavadeiras como uma dádiva capaz de abençoar a perpetuação do trabalho que as sustenta. Todo esse processo é perpassado por uma sabedoria ancestral decorrente do enlace entre coletividades, solidariedades, festividades e resistências que atravessam os séculos e teimam em sobreviver de forma sublime.
Camila Similhana
Exposição Corre um rio de lembranças nas encantadas lavadeiras de Almenara de 16/09/2023 a 25/02/2024.
Vídeos
Ficha Técnica:
Curadoria: Camila Similhana
Produção e Montagem: Gestalt – Produção Cultural e Montagem de Exposições
Design Gráfico: Aléxia Oliveira
Arquiteta: Maria de Barro
Comunicação Visual: AD10 Comunicação
Praça da Liberdade, 640,
esquina com Rua Gonçalves Dias
Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil
30140-010 – (31) 3308-4000
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