Exposição Oriará

Belo Horizonte
15/01 a 09/02/2025
Parque Municipal Américo Renné Giannetti


Congonhas
14/02 a 26/02/2025
Praça Antônio Borges de Souza


Jaíba
19/03 a 30/03/2025
Mercado Municipal de Jaíba


Curvelo
03/04 a 13/04/2025
Praça da Estação em Curvelo


Itabira
24/04 a 04/05/2025
Praça do Campestre em Itabira


São Gonçalo do Rio Abaixo
08/05 a 18/05/2025
Praça Central


Barão de Cocais
22/05 a 01/06/2025
Praça da Lagoa


Brumadinho
05/06 a 15/06/2025
Praça Orides Prado Parreiras


Nova Lima
19/06 a 29/06/2025
Espaço Cultural Piero Garzon


O Memorial Minas Gerais Vale desenvolvendo a exposição itinerante “Oriará – Arte e Educação em Movimento”, que traz obras de artistas negros e indígenas, representantes de diversas regiões de Minas, propondo reflexões sobre temas como oralidade, território, linguagem, tecnologias e bem viver. A mostra, que integra o projeto Memorial Vale Itinerante, tem como objetivo levar arte contemporânea e reflexões sobre as heranças culturais indígenas e afro-brasileiras a diversas cidades mineiras em uma carreta de 15 metros de comprimento, especialmente adaptada para o transporte e a exibição das obras. Além da exposição, culturais e educativas foram realizadas durante o período que a mostra permaneceu na cidade.

Com curadoria do Programa Educativo do Memorial Vale, a exposição utiliza a arte como ferramenta de diálogo e encontro, buscando aproximar o público de perspectivas importantes sobre a história coletiva.

Ori” é uma palavra que vem do Yorubá, cujo significado literal é cabeça. É raiz da palavra Orixá, que designa divindades africanas cultuadas nos territórios brasileiros. Pode-se considerar que “Ori” se refere a um orixá que vive dentro das nossas cabeças, manifestando-se como uma faísca de vida que nos habita. “Ará“, conforme o dicionário Tupi-Guarani, tem alguns significados: dia, sol, nascer, surgir, todo ser vivente, tempo. “Oriará” abre caminhos para a transmissão de conhecimentos e compartilhamento de ideias, volta-se aos modos de vida e à própria presença dos povos indígenas e afro centrados.

Para traduzir o conceito da exposição Oriará, a curadoria estabeleceu três eixos fundamentais: Cotidianos, com reflexões sobre o modo de viver e meio em que se vive; (Re)Existências, com estratégias para viver e existir, e Futuros, com elaborações sobre um futuro abundante construído a partir da ancestralidade. Tais eixos representam distintos pontos de partida para as discussões e os diálogos propostos, relativos à força e à importância das presenças indígenas e afro-brasileiras na sociedade.

Em breve.

A exposição “Oriará” apresenta um conjunto diversificado de obras que exploram diferentes linguagens e abordagens, conectando o público com as ricas heranças culturais presentes em Minas Gerais. Edgar Kanaykõ Xakriabá, indígena Xacriabá e mestre em Antropologia, utiliza a fotografia como ferramenta de expressão, compartilhando momentos de cuidado, jogos e cultos de seu povo. A obra “Hemba” (fotografia sobre tecido) tensiona preconceitos e visões enrijecidas sobre os povos indígenas, revelando a importância de seus territórios.

Os Tikmũ’ũn, da Aldeia Escola Floresta Maxakali no Vale do Mucuri, apresentam a obra imersiva “O Que Tem na Roça” (animação digital, desenhos em caneta hidrocor e lápis de cor sobre papel). A obra retrata a diversidade de plantas cultivadas na aldeia e denuncia a destruição da mata, preservando saberes e memórias ancestrais.

Froiid, artista multidisciplinar, aborda o cotidiano popular a partir dos jogos. A obra “Os Petelecos” são jogos de tabuleiro feitos com madeira e pregos, que, na obra do artista, assumem vários formatos. Por meio da arte de jogar, o artista traz ao público um pouco da cultura periférica, de ruas e becos que dialoga fortemente com as heranças afro-indígenas de nosso país a partir dos ditos populares e regras de ser e pertencer a uma comunidade.

O artista visual Marcel Dyogo apresenta “Já Quase Esqueci Seu Nome” (caixas de papelão, papel manteiga e iluminação), uma obra sensível que questiona o apagamento de informações sobre as comunidades indígenas em Minas Gerais. As caixas  reunidas formam conjuntos com nomes das 14 comunidades indígenas existentes no Estado.

Dayane Tropicaos, artista visual de Contagem, discute questões de gênero, raça e classe em suas obras. A instalação “Abre Caminho” (uniformes, serigrafia e vídeo) questiona os lugares impostos a populações subalternizadas na sociedade brasileira. A obra é composta por 10 uniformes de trabalho que referem-se a diversas ocupações profissionais que são vistas na sociedade como desvalorizadas.

Jorge dos Anjos, com formação na Fundação de Arte de Ouro Preto, transita entre desenho, pintura, escultura e design. “Obra” (pintura sobre lona de caminhão) combina símbolos geométricos e escritas ancestrais, conectando passado e presente.  Jorge intersecciona temporalidades que abarcam a genialidade e o requinte técnico desenvolvido pelos povos negros, incluindo a rede de comunicação estabelecida em diáspora, quando suas identidades se ressignificaram no Brasil.

Finalmente, o “Varal dos Saberes” é uma obra interativa que convida o público a refletir sobre os eixos curatoriais da exposição através de perguntas, imagens e um mapa digital com informações sobre a ocupação territorial de Minas Gerais por povos indígenas e comunidades quilombolas. Nesta obra os eixos curatoriais se manifestam a partir de seis perguntas, em que a curadoria oferece um grupo de palavras e imagens de celebrações, alimentos e experiências relacionadas aos povos indígenas e quilombolas.

Em atualização.

Em atualização.

Gustavo Pimenta (Presidente)
Clique aqui e conheça a liderança Vale.


Diretoria Executiva
Hugo Barreto (Diretor Presidente)
Luciana Gondim
Gisela Rosa

Patrocínios
Marize Mattos
Ana Beatriz Abreu; Elizabete Moreira; Eunice Silva; Joana Martins; Luciana Vieira; Maristella Medeiros; Nihara Pereira

Governança e Desenvolvimento Institucional
Barbara Alves; Jessica Morais; Michelle Amorim; Neila Souza; Fabianne Herrera; Flávia Dratovsky


Direção
Wagner Tameirão

Administrativo
Bianca Dias; Claudia Salviano; Mireille Silva

Comunicação
Bruno Azevedo; Fernando Araujo

Educativo
Pompea Tavares (Supervisora Educativo); Amanda Eltz, Amanda Marzano, Camila Cardoso, Danira Morais, Dyego Machado, Gerson Melo, Júlia Ribeiro, Larissa Altemar, Liliane Moreira, Gustavo Rodrigues, Maicon Cruz, Mell Santos; Smally Gonçalves Rodrigues; Stephanie Lima.

Produção
Gabriella Seabra, Gustavo Ruas, Rafael Souza e Ulisses Passos

Operações
Elenice Martins

Técnica
Claudiney Martins; Davidson Nunes; Ricardo Gomes


Diretoria de Gestão Território Sul Sudeste
Luiz Henrique Medeiros; Vitor Libanio; Luiz Fernando Martins; Sergio Cabral

Equipe de Relacionamento Comunidades
Denise Garofalo; Diego Halan; Elane Cristina Araújo Costa; Guilherme Souza; Joisceany Moreira Ferreira Da Silva; Lidiane Gonçalves; Lilia De Souza Alvez Nogueira; Lucas Soares Silva; Luciana Carvalhar; Luiz Queiroz; Luiz Queiroz; Mariana Almada; Mariana Diniz; Nivia Carvalho; Polyanna Passos Franco Taranto; Samuel de Oliveira Carvalho; Suelen Almeida; Vidiane de Souza Duarte; Vinícius Ventura

Equipe de Relacionamento Institucional
Helga Paula Patricio Franco; Carlos Brazil; Vanessa Tavares; Maria Analia Ferreira Costa
Ana Laura Murta; Andreia Queiroz; Gabriel Bandeira; Joelson Lagrimante; Leonardo Chaves; Luiz Augusto Moisés de Magalhães; Pedro Scaldini; Wandercy Miranda


Coordenação Geral Oriará
Pompea Tavares; Francisca Caporali

Coordenação de Produção
Gustavo Ruas

Curadoria
Danira Morais; Larissa Altemar ; Liliane Moreira; Mell Santos (Equipe Programa Educativo MMGV)

Expografia
Micropolis (Vitor Lagoeiro e Iara Pezzutti)

Identidade Gráfica
Andrea Gomes

Produção Executiva
VFBH

Artistas
Day Tropicaos; Edgar Kanayko; Froiid; Jorge dos Anjos; Maria Lira; Aldeia Escola Floresta; Marcel Diogo

Coordenação Técnica
Estúdio Polvo

Programação Mapa interativo
Sarah Mattos

Animação O Que tem na minha roça
Gabriel Algusto

Cenografia
Catanduva Cenografia

Praça da Liberdade, 640,
esquina com Rua Gonçalves Dias
Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil
30140-010 – (31) 3308-4000

Temporariamente fechado para obras de renovação.

Para mais informações ligue (31) 3343-7317